sábado, outubro 11, 2008

Dicas para Redação




































Antes de escrever, ou seja, passar para o papel o pensamento, sob a forma de palavras que se ligam umas às outras e formam frases, é preciso que se "recheie" a cabeça.
Quem quer escrever bem precisa de , obrigatoriamente , estar bem informado. Quando colocamos no papel as nossa idéias, devemos imaginar que temos muitos desafios. Mas, antes de iniciar os comentários que continuarão a ser feitos por todo o ano, lembre-se: estar informado é uma das normas mais importantes para quem quer escrever bem.
Um exercício pra você ir treinando, por exemplo, sua redação versará sobre este tema: a competição como fator de organização da sociedade, suas virtudes e seus defeitos negativos. Para escrevê-la, relate um episódio em que você se tenha visto em meio a um excesso de competitividade ou em que a capacidade de competir lhe tenha sido útil. Lembre-se de que você está sendo solicitado a redigir uma dissertação, texto que se caracteriza por um esforço de reflexão em torno de um tema. Utilize sua experiência para construir seu texto, mas integre-a a uma argumentação de caráter generalizador e organizada dissertativamente.
A dissertação deve ter extensão mínima de 30 linhas e máxima de 50, considerando letra de tamanho regular. Inicialmente, utilize a folha de rascunho e, depois, passe a limpo na folha de redação, sem rasuras e com letra legível, o que você redigiu. Utilize caneta; lápis, apenas no rascunho.
A máxima esportiva "o importante é competir" parece estar tomando conta de nossas vidas. E interessante notar, no entanto, que ela pode ter, no mais da vida, significado oposto ao que tem como lema do esportista. Em seu contexto, dar o maior valor à competição significa colocar o desejo de vencer em segundo plano, com a conseqüência de o competidor respeitar as regras do jogo e o adversário. Já num mundo em que as pessoas são colocadas em constante competição, essa forma de convívio social parece ser igualada ao desejo de vencer a qualquer custo. Mas quais os limites para isso?
Desde a escola, recebemos notas que nos colocam em constante comparação com nossos colegas. Com tantos candidatos por vaga para ingressar em um curso superior, não basta atender a certos requisitos acadêmicos: temos de vencer os demais. No mundo do trabalho, as coisas não são diferentes - conseguir emprego e mantê-lo significa, muitas vezes, ser o escolhido entre muitos. Enfim, somos cada vez mais estimulados e educados para a competitividade, que nos leva, freqüentemente, a colocar certos critérios de convivência em segundo plano.
Esse é o caso, por exemplo, do aluno que guarda para si só a solução de um problema escolar durante a aula, sem compartilhá-la com a turma, com o objetivo de ser o único a tê-la encontrado; ou do colega de trabalho que se preocupa mais com os deslizes dos outros do que com sua própria excelência profissional. A verdade é que, em muitos momentos, somos levados a crer que a solidariedade seria um movimento inútil e, talvez, ingênuo.










































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