segunda-feira, julho 25, 2011

Memória e Patrimônio Histórico de Queimados: O que tem sido realizado?

Memória e Patrimônio Histórico de Queimados: O que tem sido realizado?: "Após longo hiato sem postagens novas por aqui, retomamos nossa rotina, aproveitando para divulgar um breve balanço de todas as iniciativas r..."
Fica claro que o próximo curso em agosto "Encontros &conexões é mais uma etapa de nosso trabalho.


Organização Espacial do Território Fluminense
A organização espacial do território fluminense durante o período colonial foi condicionada por uma lógica que atendia a interesses externos,sendo,desta forma, o território organizado a partir de suas funções:exportar e defender.
Dentro desta racionalidade, o quadro natural foi em momentos, um facilitador ao processo de ocupação e mesmo interiorização dessa ocupação, através da vasta rede hidrográfica que compõem o território fluminense.Associa-se ainda como um facilitador desta interiorização, as trilhas e caminhos indígenas encontrados pelos portugueses.

As economias de exportação também tiveram papel relevante no processo de ocupação e povoamento do território fluminense, seja de forma direta por meio de áreas produtoras em território fluminense, como foi a cana, o gado e o café; seja de forma indireta servindo de entreposto para outras áreas produtoras, como ocorreu durante o período de mineração em Minas Gerais.

Se de um lado a rede hidrográfica foi um elemento facilitador da ocupação das terras interioranas, o mesmo não ocorreu com o relevo fluminense.
Marcado pela Serra do Mar, o relevo foi durante longo período um “obstáculo” a ser transposto. A introdução da agricultura na Baixada Fluminense, principal área do Rio de Janeiro produtora de açúcar desde o século XVI até o séculoXX, teve inicio após a expulsão dos franceses, em 1567, em concomitância com a doação das primeiras sesmarias no recôncavo da Baía de Guanabara.

A unidade territorial do Rio de janeiro, cujo centro é a cidade do Rio de Janeiro, alonga-se até o Vale do Paraíba e marca o limite dos “sertões fluminenses” e das Minas Gerais. Os municípios deste bloco são pertencentes, atualmente, não só a Região metropolitana mas também a uma parte das regiões Centro-Sul e serrana Fluminense.Podemos observar uma Macrocefalia Urbana da capital do estado em relação ao seu interior.
Observando a atual malha municipal do estado, podemos notar equilíbrio, no entanto a Região Metropolitana apresenta-se mais fragmentada do que as demais, logicamente por conter outras cidades como Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, grandes em população, com grande diversificação de funções e alta intensidade de fluxos tanto com a capital do estado, como entre si e com outros centros do interior.
Péricles Gomes

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